Globoesporte.com
Por: Rafael Tomazeti / Portal 730
Vila Nova domina as ações, cria boas chances, mas não sai de empate contra Atlético
Vila Nova e Atlético fizeram um bom clássico no Serra Dourada, mas não passaram do 0 a 0. Com o domínio das ações na maior parte do jogo, o resultado foi pior para o Tigrão, que construiu mais oportunidades durante a partida.
Os comandados de Guilherme Alves agora têm 30 pontos e estão na 11ª posição. O Tigrão volta a campo no sábado, 10, às 21h, no estádio Rei Pelé, contr...
Abrir crônica
Globoesporte.com
Por: Rafael Tomazeti / Portal 730
Vila Nova domina as ações, cria boas chances, mas não sai de empate contra Atlético
Vila Nova e Atlético fizeram um bom clássico no Serra Dourada, mas não passaram do 0 a 0. Com o domínio das ações na maior parte do jogo, o resultado foi pior para o Tigrão, que construiu mais oportunidades durante a partida.
Os comandados de Guilherme Alves agora têm 30 pontos e estão na 11ª posição. O Tigrão volta a campo no sábado, 10, às 21h, no estádio Rei Pelé, contra o CRB.
O Dragão está com 39 pontos e pode deixar o G-4 caso CRB e Ceará vençam seus jogos. Na próxima rodada, o Rubro-Negro encara o Luverdense. O duelo é na terça-feira, 06, às 19h30, no Serra Dourada.
1º tempo- Vila superior... até a parada
O jogo começou truncado no Serra Dourada. A marcação do Vila Nova atrapalhava o toque de bola do Dragão. Nos minutos iniciais, o Tigrão apostava nas jogadas pelas laterais, enquanto o Rubro-Negro procurava os lançamentos em profundidade.
A primeira grande chance do jogo foi do Vila. Aos 13 minutos, Magno Silva cruzou, a bola desviou na zaga e sobrou para Moisés. O atacante cabeceou e forçou Kléver a executar grande defesa para salvar o Atlético. O profeta voltou a aparecer quatro minutos depois, quando se esticou todo para tentar alcançar cruzamento de Patrick Leonardo e finalizou pela linha de fundo.
O time colorado seguia melhor e tentava explorar as laterais. A defesa atleticana, por sua vez, estava esperta e cortava os cruzamentos de Magno Silva e Roger. Até os 30 minutos, o Dragão parecia desinteressado e ainda não havia causado problemas ao goleiro Saulo. Aí veio a parada técnica. Por conta do calor, o árbitro Heber Roberto Lopes permitiu aos jogadores um minuto para hidratação. Foi o suficiente para Marcelo Cabo mudar a postura de seus comandados.
Mais aguerrido, o Atlético fez Saulo trabalhar pela primeira vez aos 37 minutos e quase abriu o placar no clássico. Júnior Viçosa recebeu livre na grande área, virou e finalizou. O arqueiro colorado espalmou, mas não impediu que a trajetória da bola continuasse rumo às redes. Foi aí que Magno Silva apareceu para salvar o Tigrão, tirando de carrinho em cima da linha.
Dois minutos depois foi a vez de Magno Cruz assustar a torcida vilanovense. A bola, no entanto, saiu. Aos 41, o Vila respondeu. Victor Bolt lançou Moisés sozinho. O atacante correu em direção ao gol, mas, na hora de cortar o zagueiro para marcar, escorregou e desperdiçou grande chance.
A última grande oportunidade da primeira etapa foi do Dragão. Aos 45, Viçosa recebeu bola açucarada de Magno Cruz e arrematou. A bola explodiu no travessão de Saulo e saiu pela linha de fundo.
2º tempo- Domínio colorado
Mandante no clássico, o Vila foi para cima. No primeiro minuto, Fagner arriscou de fora da área e mandou a bola por cima da meta de Kléver. O Tigrão era mais presente no campo de ataque, mas não conseguia furar o bloqueio rubro-negro.
O Atlético era tímido na partida. A primeira chegada ao campo de ataque foi apenas aos 15 minutos, mas a primeira finalização efetiva veio somente aos 22 minutos. Júnior Viçosa recebeu na ponta direita com muito espaço e chutou cruzado. A bola saiu raspando a trave direita de Saulo.
O time de Guilherme Alves era superior e por muito pouco não abriu o placar aos 32. Na ocasião, Moisés driblou o defensor e chutou cruzado, com força. Para a sorte do Dragão, a bola carimbou a trave de Kléver.
O profeta insistia nas jogadas laterais e incomodava muito a zaga rubro-negra. A preocupação atleticana com a derrota ficou nítida quando Marcelo Cabo tirou o meia Jorginho e colocou o volante Silva para se resguardar.
Apesar de tomar conta do jogo na etapa final, o Tigrão não conseguiu tirar o zero do placar. A última chance foi aos 47, quando o Vila teve falta pela esquerda. A bola, contudo, foi afastada por Kléver e Héber Roberto Lopes deu ponto final ao clássico.
Fechar crônica