CAMPEONATOS

Por Thiago Martins / Portal 730

Atlético mostra inteligência de sobra e vence o Vila por 2 a 0 no Serra

No clássico goiano da Série B, a lógica da classificação falou mais alto e mostrou a realidade das duas equipes. De um lado, o lanterna, fadado ao rebaixamento, e do outro, um time em ascensão, que sonha com a Série A. No fim, a organização rubro-negro se mostrou muito superior e o Atlético venceu o Vila Nova por 2 a 0 no Serra Dourada.

O Jogo
Mais na base da animação do que da organ... Abrir crônica

Por Thiago Martins / Portal 730

Atlético mostra inteligência de sobra e vence o Vila por 2 a 0 no Serra

No clássico goiano da Série B, a lógica da classificação falou mais alto e mostrou a realidade das duas equipes. De um lado, o lanterna, fadado ao rebaixamento, e do outro, um time em ascensão, que sonha com a Série A. No fim, a organização rubro-negro se mostrou muito superior e o Atlético venceu o Vila Nova por 2 a 0 no Serra Dourada.

O Jogo
Mais na base da animação do que da organização, o Vila Nova começou o clássico melhor em campo, tentando manter mais a bola. Efetividade, quase nada. A melhor chegada colorada no primeiro tempo veio aos 13min, quando Paulinho fez boa jogada pela direita e cruzou pra trás, todo mundo passou pela bola, menos Rafinha, que disparou de primeira e mandou pra fora. Antes disso, o Vila já havia perdido João Paulo no jogo, lesionado, e Vitor Pio entrou.

Foi a isso que se resumiu o Vila no primeiro tempo. O resto, foi rubro-negro. O Atlético, principalmente Jorginho e André Luís, esbarrava na marcação. A partir dos 15min, eles conseguiram se movimentar e confundir a defesa. Aos 21min, por exemplo, Jorginho fez jogada de cinema pela esquerda e tentou o cruzamento, mas Cléber Alves segurou. Aos 26min, o goleiro jogou contra. Após levantamento fechado, Marcus Winícius cabeceou no chão e o camisa 1 do Vila aceitou.

A vantagem no placar não parou a torcida do Vila, que fazia bela festa na arquibancada. Só que cinco minutos depois, o silêncio imperou. Até do lado rubro-negro, que não acreditou no golaço de André Luís. Após cruzamento da direita, a defesa do Vila deu rebote e a bola sobrou para o atacante, que disparou um torpedo, cruzado, no canto direito. Golaço. Ainda sobrou tempo para a torcida colorada dar um show de amor ao clube, gritando e tentando apoiar os jogadores na saída para o vestiário.

2º tempo
A proposta e a necessidade era atacar, então o técnico Márcio Azevedo tentou ir para cima, tirando Arthur para a entrada de Gustavo. Ainda assim, era o Dragão que assustava mais. Aos três minutos, após cruzamento rasteiro de Jorginho pela esquerda, Júnior Viçosa desviou e Cleber Alves deu um tapa para salvar. O Vila se resumia ficar com a bola, mas finalizar era algo praticamente impossível.

Aos 15min, Jheimy conseguiu esse “feito” e tentou o chute em giro rápido, mas Márcio tirou com a ponta dos dedos. Recuado, o Atlético deixava de atacar, o que irritava muito Hélio dos Anjos. Depois de muito sinalizar, o time rubro-negro conseguiu contra-atacar. Aos 21min, a bola sobrou para Pedro Bambu, que tentou o chute cruzado, mas a bola saiu muito por cima. Aos 22min, o Vila quase foi ajudado, quando a bola desviou em Adriano e quase entrou no canto de Márcio.

Quem não quis se ajudar foi o próprio Vila. O volante Radamés, por exemplo. Aos 36min, o capitão do time dividiu forte com Jonas, não gostou e agrediu o lateral rubro-negro. Expulsão direta e merecida. Fechar crônica