Zuino

Jesuíno Alberto é um baiano de sotaque paulista e coração goiano que chegou ao futebol do nosso estado no ano de 1967 por indicação do ex-presidente da Federação Goiana de Futebol e atleticano Gilberto Alves. O futebol entrou em sua vida ainda na infância e adolescência quando chamava a atenção e se destacava pela destreza e velocidade entre a turma de amigos.

Zuíno foi visto por um radialista que o encaminhou ao Osvaldo Cruz e posteriormente ao Prudentina para seguir a carreira como atleta profissional. No início da década de 1960, desembarcou em Ribeirão Preto-SP para vestir a camisa tricolor do Botafogo.

Com a camisa do Bota fez história. No entanto, o que lhe enche de orgulho e satisfação foi ter participado de um jogo contra o Santos de Pelé e ter perdido por 11 a 2, na Vila Belmiro, com nove gols do maior jogador de todos os tempos.

Com a camisa do Dragão foi vice campeão goiano em 1967 quando foi derrotado pelo Crac de Catalão em pleno estádio Antônio Accioly, colocando água no chopp e na festa já montada para comemorar mais uma taça. Abandonou a carreira no ano seguinte. Se tornou funcionário do clube, assumindo a função de supervisor de futebol.

Em 1970, o presidente Geraldo Bueno, Dadinho, o convidou para ser o técnico do time no campeonato goiano. Meio desconfiado acabou aceitando a proposta e conseguiu conquistar o título estadual naquela oportunidade ao empatar sem gols com o Vila Nova para erguer a taça. Zuíno também é responsável pela contratação do zagueiro Peter, que estava no Comercial de Ribeirão Preto-SP, um dos grandes defensores da história atleticana.

Após a conquista do título, desistiu da carreira de treinador e voltou a sentar atrás de uma mesa, onde ficou até 1992 quando se aposentou após mais de 30 anos de serviços prestados ao Atlético Clube Goianiense.

Clube: Atlético (1969-1970); Atlético-GO (1973); Atlético-GO (1975).

Conquistas Coletivas:
Campeão Goiano: 1970 (Atlético)