Por: Thiago Martins / Portal 730

Vila apaga no 2º tempo e perde para o Paraná Clube por 3 a 1 em Curitiba

Na primeira etapa, um time de encher os olhos. Na etapa final, um time de encher de raiva. O Vila Nova segue a sina de equipe fadada ao rebaixamento e quando mostra uma atuação para dar esperança, ela dura apenas 45min. O Tigre até que foi bem contra o Paraná Clube na primeira parte do jogo, mas bastou ir para o intervalo e tudo ir por agua abaixo. Resultado: nova derrota, por 3 a 1, n... Abrir crônica

Por: Thiago Martins / Portal 730

Vila apaga no 2º tempo e perde para o Paraná Clube por 3 a 1 em Curitiba

Na primeira etapa, um time de encher os olhos. Na etapa final, um time de encher de raiva. O Vila Nova segue a sina de equipe fadada ao rebaixamento e quando mostra uma atuação para dar esperança, ela dura apenas 45min. O Tigre até que foi bem contra o Paraná Clube na primeira parte do jogo, mas bastou ir para o intervalo e tudo ir por agua abaixo. Resultado: nova derrota, por 3 a 1, na Vila Capanema, e a Série C mais perto do que nunca, mais uma vez.

O Jogo
A boa postura colorada em campo pôde ser vista logo que a bola rolou. Os desfalques pareciam não atrapalhar, e sim, se tornava um ingrediente a mais para a superação. Logo com oito minutos, o Tigre teve a primeira chance, quando Vitor pegou sobra de escanteio pela esquerda e cruzou para o jovem Ítallo, mas o atacante cabeceou de forma atrapalhada, pra fora. O Paraná, que tinha em Lúcio Flávio a principal peça, viu o estrante Felipe Macena parar o camisa 10 tricolor.

Aos poucos, o Vila se atirava, gostava mais do jogo, mesmo sendo na casa do adversário. Aos 15min, Ítalo tentou surpreender o goleiro Marcos, mas o arqueiro paranaense fez boa defesa. De tanto que era melhor em campo, o Vila teve a grande chance de abrir o placar: aos 22min, Gustavo perdeu a bola e Paulinho saiu em disparada, passou por Chiquinho, entrou na área e bateu, mas Marcos espalmou. Na sobra, Nenê Bonilha bateu forte e a bola explodiu na trave.

O jogo quase perfeito parecia um risco. Um erro e tudo poderia vir por água abaixo. Aos 33min, esse erro aconteceu. Em cobrança de falta rápida, Marcos Serrato serviu Tiago Alves, que entrou sozinho e bateu da meia-lua da área, a bola quicou e enganou Cleber Alves. 1 a 0. O Vila não desesperou, manteve o padrão e ganhou a recompensa. Aos 44min, após bate-rebate, Léo Rodrigues pegou sobra e de canhota, mandou no cantinho esquerdo de Marcos. Empate muito celebrado.

2º tempo
Sabe o Vila aplicado, guerreiro e bem postado do 1º tempo? Deve ter ficado no vestiário ou pego o voo de volta pra Goiânia, porque o Vila que voltou do intervalo foi outro, infinitamente pior. E pagou o preço logo com dois minutos, em uma jogada muito bem ensaiada. Lucio Flávio cobrou falta na cabeça de Alisson, que testou para a área e Gustavo completou, mas a bola explodiu na trave. Na volta, Tiago Alves teve tranquilidade para dominar e fuzilar Cleber Alves. 2 a 1.

O lance parecia ter sido aqueles de manual do futebol, que com certeza nenhum atleta colorado leu alguma vez. O gol fez o Tigre ficar atordoado. E a situação só piorou aos oito minutos, quando Márcio Azevedo tirou Arthur para colocar Gustavinho. O time embolou e não conseguiu mais uma jogada de perigo. Assim, com os donos da casa na frente, o ritmo caiu e qualidade da partida caiu junto.

Aos 25min, em mais uma cobrança de falta ensaiada, dessa vez pela direita, Lúcio Flávio colocou na medida para Arthur, que cabeceou sozinho, como se fosse o único dentro da área. A bola ainda desviou em Gabriel e entrou mansamente no gol de Cleber Alves. Márcio Azevedo ainda tentou consertar a equipe, colocando Wanderson e Matheus Anderson, mas de nada adiantou. Fechar crônica