CAMPEONATOS

Por: Thiago Martins / Portal 730

Com ânimo renovado, Vila supera a Portuguesa no Caninde: 1 a 0

A força de vontade e a força do conjunto falou mais alto do que a categoria da poderosa líder da Série B. De técnico novo, esquema novo e vida nova, o Vila também mostrou um futebol novo e venceu a Portuguesa por 1 a 0, em pleno Canindé. Com inteligência e ousadia, o Vila soube dosar bem os momentos, manteve a posse de bola e conquistou três pontos importantes.

O gol da partida foi marcado pe... Abrir crônica

Por: Thiago Martins / Portal 730

Com ânimo renovado, Vila supera a Portuguesa no Caninde: 1 a 0

A força de vontade e a força do conjunto falou mais alto do que a categoria da poderosa líder da Série B. De técnico novo, esquema novo e vida nova, o Vila também mostrou um futebol novo e venceu a Portuguesa por 1 a 0, em pleno Canindé. Com inteligência e ousadia, o Vila soube dosar bem os momentos, manteve a posse de bola e conquistou três pontos importantes.

O gol da partida foi marcado pelo meia David, que voltou ao time titular, aos 10 minutos da etapa final. Destaque também para o atacante Wando, que entrou no lugar de Bergson, lesionado, ainda no 1° tempo e acertou bola na trave, puxou contra-ataques e infernizou a vida dos defensores lusitanos. Com a vitória, o Vila chega aos 23 pontos, assumindo a 11° posição. Já a Portuguesa mantém a ponta da Série B isolada, com 36 pontos.

1° tempo

Os quatro dias de Artur Neto no comando do Vila Nova fizeram diferenças visíveis no modo da equipe se postar em campo. Desde o primeiro minuto, o Tigre não teve medo da líder Portuguesa e foi ousado, agredindo a equipe paulista em pleno Canindé. A primeira chance foi aos seis minutos, após rebote pego por Bergson, que disparou, mas a bola pegou na defesa e saiu.

A Lusa, tentando fazer a lição de casa, teve duas boas chances seguidas, aos oito e aos 10 minutos, com Luis Ricardo e Marcelo Cordeiro, ambas impedidas por Michel. O Vila teve nova oportunidade na bola parada, aos 12, com David, mas a bola subiu muito. Aos 17, nova chance colorada, em cobrança de falta de Jajá que Guilherme, da Lusa, cabeceou contra o patrimônio e quase marcou. Aos 18, uma das melhores chances, desta vez com Roni, que recebeu lançamento de David, dominou no peito e chutou de esquerda, mas a bola saiu.

Aos 19, a Lusa respondeu com Marco Antônio, que disparou de fora a área e Michel fez golpe de vista para a bola sair. O Vila estava bem encaixado e mesmo perdendo Bergson, aos 20 minutos, por lesão muscular, não caiu de produção após a entrada de Wando. Aos 38 minutos, foi do Capetinha da Toca a melhor chance do 1° tempo, em tabela com David, que Wando chutou forte e a bola explodiu na trave.

2° tempo

O Vila voltou com Geovani na vaga de Jajá, mas quem pensou que o time ficaria mais defensivo, se enganou. O Vila continuou jogando de forma inteligente e foi premiado logo no início da etapa final. Aos 10, David tabelou com Roni, entrou na área e chutou colocado, a bola tocou na trave esquerda e entrou no canto direito, gol que deixou o Canindé calado.

A Portuguesa tentou reagir aos 18 minutos, com Edno, mas Michel Alves salvou com o pé. Aos 20, nova chance da Lusa, foi a vez de Marcelo Cordeiro chutar cruzado para nova defesa de Michel. Na sobra, Guilherme desperdiçou a oportunidade. Aos 30, nova chegada da Portuguesa, com Luís Ricardo, que disparou, mas a bola passou raspando. Aos 31, Henrique salvou o Vila, ao prensar chute de Edno, que estava sozinho para fuzilar o gol de Michel.

O Vila continuava na boa, mantendo a posse de bola e tentando sair nos contra-ataques com o rápido Wando. Deu certo, outra vez. Aos 43, o capetinha da Toca se livrou dos zagueiros e ia rumou ao gol, mas foi parado por Matheus, em falta por trás. Não deu outra: cartão vermelho direito. Foi a prova final da vitória maiúscula do Vila fora de casa.

O Vila volta a campo no próximo sábado, as 16h20, no estádio Serra Dourada, onde encara outra equipe paulista, o Americana. Já a líder isolada Portuguesa encara o lanterna Duque de Caxias, em São Januária, na sexta-feira, as 20h30. Fechar crônica