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No sufoco, São Paulo vence Goiás e fecha turno no G-4

Não foi como o time planejava, principalmente tendo como comparação os dois últimos anos. Mas, depois de um começo de torneio ruim, o São Paulo não tem muito do que reclamar, como o próprio time assume. Em uma noite fria, a equipe tricolor venceu o Goiás por 2 a 1, no estádio do Morumbi, e fechou o primeiro turno do Brasileiro deste ano em quarto lugar, dentro da zona de classificação para a Copa Libertadores.

Em 2006 e... Abrir crônica

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No sufoco, São Paulo vence Goiás e fecha turno no G-4

Não foi como o time planejava, principalmente tendo como comparação os dois últimos anos. Mas, depois de um começo de torneio ruim, o São Paulo não tem muito do que reclamar, como o próprio time assume. Em uma noite fria, a equipe tricolor venceu o Goiás por 2 a 1, no estádio do Morumbi, e fechou o primeiro turno do Brasileiro deste ano em quarto lugar, dentro da zona de classificação para a Copa Libertadores.

Em 2006 e 2007, quando a equipe foi campeã, o São Paulo encerrou a primeira metade da competição na liderança. Agora, se quiser o tricampeonato inédito, terá de acabar com um tabu: desde que os pontos corridos foram instituídos, quem ganhou o título simbólico do primeiro turno levou a taça. A diferença para o líder Grêmio é, agora, de oito pontos.

Todos os gols saíram no primeiro tempo, e, depois de ter um gol anulado no início da etapa final, o São Paulo levou muito sufoco do Goiás, deixando um gosto de alívio para os torcedores que foram ao Morumbi. O time podia sair do G-4 em caso de empate.

A partida começou muito movimentada. Com a noite fria que fazia na capital paulista, não houve nem tempo de os jogadores esquentarem direito antes de a torcida da casa comemorar o primeiro gol. Com apenas 2min do primeiro tempo, Jorge Wagner cruzou em cobrança de falta lateral, e Zé Luis apareceu sozinho para cabecear no canto e abrir o placar no estádio do Morumbi.

O gol fez São Paulo começar bem a partida e ir para cima do Goiás. O time da casa seguiu pressionando os visitantes, criando boas chances de gol, principalmente com Hugo e Dagoberto. Mas, a partir dos 10min da etapa inicial, o time esmeraldino conseguiu equilibrar o jogo e ir um pouco mais para o ataque.

E foi em um desses lances ofensivos que o Goiás conseguiu o empate. Aos 15min do primeiro tempo, o experiente Iarley recebeu dentro da área e sofreu pênalti de Rodrigo. O próprio atacante cobrou muito bem, do lado contrário do que o goleiro Rogério Ceni caiu, e igualou o resultado.

Após o empate, a partida ficou muito movimentada, com chances para os dois lados. O São Paulo ficava mais com a posse de bola e chegava mais ao gol de Harlei. Mas, do outro lado, o Goiás tinha a arma do contra-ataque. Com muita velocidade, não deixava de levar perigo à meta de Rogério Ceni.

Foi em um lance de bola parada que a equipe tricolor conseguiu ficar mais uma vez à frente no placar, já no final da primeira etapa da partida. Aos 45min, em uma cobrança de falta distante, da intermediária, Rodrigo chutou forte, a bola fez uma curva, foi no canto e Harlei não conseguiu alcançar.

Mesmo com a vantagem, os são-paulinos saíram de campo reclamando do pênalti marcado para o Goiás. "Ele se jogou. É incrível isso, nunca vi tanto pênalti contra um time. Se continuar assim, todo lance vai ser pênalti", disse o goleiro Rogério Ceni.

O zagueiro Rodrigo também negou que tivesse feito a falta dentro da área, mas preferiu comemorar o gol feito no final do primeiro tempo. "Sempre arrisco em faltas assim e fui feliz. Ainda bem que conseguimos antes de virar o tempo. Agradeço muito à torcida que sempre me deu todo apoio quando joguei aqui."

O segundo tempo começou muito movimentado, e o São Paulo até conseguiu fazer mais um logo no início, mas o assistente marcou impedimento e o árbitro o anulou. Mesmo após esse baque o time da casa seguiu melhor, pressionando o Goiás e criando boas chances. O visitante continuou com o contra-ataque, mas sem a mesma eficiência.

A partir dos 15min da etapa complementar, a partida caiu de ritmo. Os dois times passaram a se estudar mais, e os goleiros pouco trabalhavam, fazendo apenas reposições de bola. Defesas, quase nenhuma. Quem levava mais perigo era o São Paulo. O Goiás tentava pressionar, mas sempre esbarrava em uma sólida defesa. Fechar crônica