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Wellington Carlos Valadão deixou seu nome marcado no futebol de Itumbiara e de Goiás. No mundo da bola, o itumbiarense ficou conhecido como Gallo. Atacante ligeiro e com bom faro de gol.

Gallo despontou para o futebol goiano ainda em 1987, quando iniciou sua carreira com a camisa do Itumbiara Esporte Clube, clube que defendeu até 1993. Neste período, o atacante experimentou outras camisas, por empréstimo, ao defender Patrocinense-MG, Operário-MT e o Grêmio Buritialegrense. 

Ainda em 1993, Gallo teve experiência internacional ao defender o Sol de América, do Paraguai. Após essa passagem pelo futebol paraguaio, Gallo parou de jogar futebol por um tempo. No entanto, o Itumbiara precisaria dele novamente em 1995 para jogar a Série C do Brasileiro e o Campeonato Goiano de 1996. "Era uma época muito difícil na questão financeira e sempre sobrava para o prata da casa resolver", lembrou.

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Após ter novos problemas financeiros com o Itumbiara, Gallo deu tempo mais uma vez com o futebol. Um dirigente do Itumbiara fez uma sugestão que mudou para sempre a história do futebol itumbiarense. "Faça um time para ver como é difícil", sugeriu o dirigente a Gallo.

E foi isso que o atacante fez. Criou o Real Clube de Itumbiara, em 1998. O time alvinegro teve sucesso repentino com o idealizador em campo, como seu artilheiro. "Tenho o reconhecimento da cidade. Trabalho com crianças e os pais delas, que lembram de mim em campo, não deixam essa história morrer", frisou Gallo.

Atualmente, Gallo é vice-presidente do Real Clube, que está ativo nas categorias de base. É uma semente que foi plantada para um possível retorno no futuro ao futebol profissional.