CAMPEONATOS

Por Futebol Interior

A notícia boa? O ano acabou...

A única coisa boa para as 838 pessoas que compareceram no Estádio Brinco de Ouro da Princesa na noite deste sábado é que o ano acabou e eles não precisarão mais ver muitos jogadores que estavam em campo com a camisa do Guarani. Eliminado precocemente, o Bugre fez uma despedida melancólica da temporada 2013 ao empatar com o Crac, por 1 a 1, em Campinas, pela última rodada do Grupo B. Pior para o time goiano, que foi rebaixado na S... Abrir crônica

Por Futebol Interior

A notícia boa? O ano acabou...

A única coisa boa para as 838 pessoas que compareceram no Estádio Brinco de Ouro da Princesa na noite deste sábado é que o ano acabou e eles não precisarão mais ver muitos jogadores que estavam em campo com a camisa do Guarani. Eliminado precocemente, o Bugre fez uma despedida melancólica da temporada 2013 ao empatar com o Crac, por 1 a 1, em Campinas, pela última rodada do Grupo B. Pior para o time goiano, que foi rebaixado na Série C do Campeonato Brasileiro.

O Guarani chegou ao décimo jogo sem vitória no campeonato - seis empates e quatro derrotas - e terminou a fase de grupos na sexta colocação, com 24 pontos. A próxima semana será decisiva, já que a diretoria irá definir o futuro do técnico Tarcísio Pugliese e dos jogadores. A torcida que compareceu ao Brinco de Ouro na noite deste sábado protestou muito, gritando "vergonha, vergonha... time sem vergonha".

Quem tem que se lamentar é o Crac, que dependia apenas de suas próprias forças para escapar do rebaixamento à Série D do Brasileiro. Sem vencer há três jogos - duas derrotas e um empate -, o time goiano foi ultrapassado pelo Duque de Caxias, que venceu o Caxias, por 1 a 0, e caiu para a nona colocação, com 17 pontos.

Crac merecia estar na frente

Precisando da vitória para garantir permanência na Série C, o Crac começou a partida em cima do Guarani, que apenas cumpria tabela e não mostrava muita vontade em campo. Aos três, Julian arriscou de longe e a bola passou assustando Thomazella. Na sequência, Rudnei fez boa jogada individual pela direita e chutou cruzado para defesa do goleiro bugrino. O time goiano seguia melhor em campo e assustou em finalização de William Amendoim, que saiu pela linha de fundo.

Depois de ser pressionado nos primeiros minutos, o Guarani conseguiu equilibrar a partida, mas mesmo assim encontrava dificuldades para criar lances de perigo. Rossini recebeu passe na entrada da área e finalizou muito mal, isolando a bola. Os poucos torcedores que compareceram ao Brinco de Ouro aproveitaram para criticar o desempenho do time e gritos de "vergonha, vergonha... time sem vergonha" ecoavam no estádio. Aos 32, Éber chutou rasteiro e a bola passou raspando a trave de
Thomazella.

O Crac aproveitou uma falha do sistema defensivo bugrino e quase abriu o placar aos 38. Julian dominou na entrada da área e chutou para mais uma boa defesa de Thomazella, um dos únicos jogadores do Guarani que mostravam vontade em campo. A partida seguiu sem maiores emoções até o fim do primeiro tempo, aumentando ainda mais as vaias dos torcedores.

Saíram os gols e... só!

A etapa final começou assim como terminou o primeiro tempo e o Crac teve boa oportunidade aos quatro minutos. Murilo recuou mal e por muito pouco Nino Guerreiro não conseguiu chegar antes que Thomazella, que afastou o perigo com os pés. O Guarani não merecia, mas abriu o placar aos 11. Laionel fez boa jogada individual e na entrada da área soltou a bomba, sem chances para o goleiro Adriano. Os bugrinos ainda reclamaram de um pênalti logo depois em cima de Fernandinho e o árbitro mandou o lance seguir.

A vantagem bugrina, porém, durou apenas sete minutos. Felipe Merlo e Murilo sairam jogando errado e a bola sobrou nos pés de Julian. O meia rolou para Nino Guerreiro, que chegou estufando as redes de Thomazella, deixando tudo igual. Precisando da vitória para escapar do rebaixamento à Série D, o Crac quase virou aos 29 minutos. Nino Guerreiro roubou bola no meio-campo, avançou e chutou de longe, assustando Thomazella. O Bugre parecia satisfeito com o empate e ficava tocando a bola esperando o apito final do árbitro.

Roninho arriscou de longe e obrigou Adriano a espalmar pela linha de fundo. O Bugre pressionou nos minutos finais para, pelo menos, terminar com a sequência negativa. Nena recebeu cruzamento, subiu mais que todo mundo e cabeceou para defesa do goleiro adversário. Fechar crônica